O Complexo Regulador Estadual (CRE) enfrentou um grande desafio nesta sexta-feira, 15 de março. Uma paciente goiana de 68 anos que estava internada no município de Teófilo Otoni, na região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais, precisou de regulação para uma Unidade em Goiás. O quadro dela é de cardiopatia e, por isso, era necessário transporte de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) aérea.
O CRE junto com o Corpo de Bombeiros desempenharam o papel de estruturar o suporte de UTI cardiológica aérea garantindo a transferência da paciente para o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL); unidade de média e alta complexidade especializada em medicina intensiva.
Segundo Genésio Pereira do Santos, diretor técnico do Complexo Regulador Estadual (CRE) de Goiás, este caso é a prova de que o órgão está preparado para atuar nos casos mais difíceis de regulação. “Porque foi um trabalho fruto da integração entre a regulação estadual, realizada pelo CRE, a Central de Regulação de Goiânia e o Corpo de Bombeiros. Ou seja, não há barreira que a gente não seja capaz de vencer”, comemorou.
Transporte complicado
De Teófilo Otoni à Goiânia a distância é de 1.200 km, um complicador para o trabalho do Corpo de Bombeiros. Como explica o tenente coronel Carlos Alberto Cardoso Faleiro, comandante do Centro de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado Goiás, a autonomia de voo da UTI aérea possibilitaria apenas 4 horas e 30 minutos. “Até o município de Teófilo Otoni foram necessárias 4 horas de ida e 4 horas de volta. Por isso, fizemos uma parada em Montes Claros para o abastecimento”, afirmou.
O CRE também auxiliou na liberação de um caminhão para o abastecimento da aeronave. Como explica Genésio, é direito de todo cidadão goiano solicitar a regulação para o seu estado se for internado fora dele. “E é nosso papel garantir isso, sem custos para a paciente. A recompensa é que o filho dela, que a acompanhou na UTI aérea, ficou extremamente grato pelo apoio”, disse.